Famílias carentes da PB já podem se cadastras para receber cestas básicas

Beneficiários desse grupo terão prioridade no recebimento dos alimentos, que está previsto para a sexta-feira

As famílias carentes da Paraíba já podem realizar o cadastro para receber as cestas básicas que serão distribuídas pelo Governo do Estado. Prefeituras e entidades de representação de determinados segmentos dos municípios paraibanos devem preencher um cadastro na internet.

Para que tenham acesso ao benefício, as pessoas registradas no Cadastro Único do Governo Federal devem procurar as prefeituras municipais, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que intermediarão as entregas. Beneficiários desse grupo terão prioridade no recebimento dos alimentos, que está previsto para a sexta-feira (26).

Já integrantes dos segmentos do turismo, bares, restaurantes, transporte escolares e similares, precisam entrar em contato com as suas entidades de representação, a exemplo de sindicatos e associações, para que possam receber as cestas.

O decreto de 8 de março prevê a distribuição de 100 mil cestas básicas a pessoas em situação de vulnerabilidade social e segmentos mais afetados pela pandemia e 500 mil para os alunos da rede pública estadual nos meses de março e abril.

De acordo com o decreto, as cestas básicas serão distribuídas em todos os municípios do estado, “para pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza”.

Conforme o secretário de Desenvolvimento Humano, Tiberio Limeira, para ter acesso ao benefício da cesta básica, as famílias devem estar inscritas do Cadastro Único do Governo Federal.

“Vamos dar prioridade àquelas que têm perfil de estarem cadastradas no Bolsa Família, mas que ainda não estão, por estarem na fila do governo e não recebem benefício algum”, disse.

As famílias que serão beneficiadas com as cestas não podem receber o Bolsa Família e devem ter renda de até um quarto de um salário mínimo, o que corresponde a uma renda de R$ 89,01 por pessoa. Além disso, as famílias devem ter algum dos seguintes critérios:

  • Família compostas por trabalhadores com vínculo informal e ou formal que tiveram perda/redução de renda mensal nos últimos seis meses e/ou em função da Pandemia do Covid- 19;
  • Família compostas por gestantes, lactantes, menores de seis meses a cinco anos, crianças e adolescentes de seis anos a 14 anos;
  • Famílias compostas por pessoas com deficiência;
  • Famílias compostas por pessoas idosas;
  • População em situação de rua;
  • Famílias de migrantes e refugiados;
  • Famílias de pequenos agricultores e produtores rurais;
  • Famílias quilombolas;
  • Famílias indígenas;
  • Famílias ciganas;
  • Famílias atingidas por barragens;
  • Famílias acampadas e/ou em áreas de conflitos fundiários;
  • Famílias pertencentes às comunidades tradicionais de matriz africana ou de terreiro;
  • Famílias de pescadores artesanais e marisqueiras;
  • Famílias de presos do sistema carcerário;
  • Famílias de catadores de materiais recicláveis;
  • Mulheres chefe de família;
  • População LGBTQI+;
  • Profissionais do sexo.

Do G1.