Monique Andrade, sobrinha da juíza Mônica de Oliveira encontrada morta com um tiro no peito, afirmou nesta quarta-feira (18) que imagens de câmeras de segurança do prédio indicam que a magistrada cometeu suicídio. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso, que segue sob sigilo de Justiça.
Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta nesta terça-feira (17) dentro de um veículo no estacionamento de um prédio em Belém, no Pará. Natural de Barra de Santana, a magistrada era prima da vereadora de Campina Grande, Ivonete Ludgério.
Segundo a sobrinha, o prédio onde a magistrada morava tem muitas câmeras no estacionamento, que captam vários ângulos.
Monique, que também é advogada, confirmou que a arma utilizada era do juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido de Mônica.
“Ela se utilizou de uma arma que o esposo dela possui e que sempre está dentro do carro, no porta-luvas”, disse.
De acordo com a sobrinha, a juíza fazia acompanhamento psicológico e uso de algumas medicações.
“Ela era uma pessoa extremamente normal, extremamente calma, exercendo a profissão dignamente, exercia seu papel de mãe dignamente e de irmã. Ela devia estar sofrendo e não conseguia se abrir com ninguém”, relatou.
O corpo de Mônica de Oliveira deve sair de Belém às 17h desta quarta e, ainda segundo a sobrinha, o enterro será em Barra de Santana, na Paraíba, local de nascimento dela.
Velório
O corpo da juíza Mônica de Oliveira foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) por volta das 4h desta quarta-feira (18) e começou a ser velado em uma capela na rua Domingos Marreiros, no bairro do Umarizal, em Belém. Também haverá um velório na Paraíba, com familiares e amigos.
A magistrada foi encontrada morta com tiro no peito dentro do carro. O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior entrou no veículo, onde estava o corpo da juíza, e dirigiu até a delegacia. Ele afirmou que a morte foi suicídio em um “momento de fraqueza”.