‘Falsas Ficções’, livro de contos de Astier Basílio, deve ser lançado em abril

Um livro de contos, um romance e dois textos de teatro. É o que se encontra hoje, por baixo, no disco rígido de Astier Basílio. Falsas Ficções, título provisório da segunda reunião de contos, deve sair em abril junto com outros dois títulos da coleção editada por Wellington de Mello e Cristhiano Aguiar (paraibano com passagem por Pernambuco: caminho inverso ao feito por Astier, que é pernambucano e mora na Rainha da Borborema).

O escritor foi confirmado, entre nomes como Marcelino Freire, Ronaldo Correia de Brito, Paulo Scott e Samarone Lima, um dos dez autores de uma coleção especial da Mariposa Cartonera, editora pernambucana que tem a proposta de formar uma rede colaborativa que integra artistas, catadores e comunidades vulneráveis.

Além do retorno à ficção literária e da colaboração com o Pavilhão da Magnólia (o grupo monta dois textos do autor, só este ano), Astier aguarda ainda a publicação da premiada dramaturgia Maquinista em coletânea da Fundação Nacional de Artes (Funarte). O primeiro romance está engatilhado, sendo submetido ao crivo dos concursos e editoras.

“Teatro e ficção literária são as duas linhas que venho desenvolvendo”, diz Astier, que deu uma pausa na poesia, sua principal linha de trabalho até aqui. “Na literatura, é importante que você tenha em mente o escritor que você quer ser até que o livro seja publicado.”

Segundo ele, Falsas Ficções compila narrativas breves publicadas em obras como Tempo Bom, antologia organizada por Cristhiano Aguiar e Sidney Rocha, e Desassossego (2014), organizada por Luiz Ruffato. Há também textos inéditos e reproduzidos em números do Correio das Artes e do Suplemento Pernambuco.

Colaboração Jornal da Paraíba