A Meta anunciou que lançou três novos serviços para aproveitar o envolvimento de 1,8 bilhão de usuários nos grupos do Facebook e criar oportunidades e negócio. “As pessoas costumam pedir aos membros de grupos recomendações sobre sua experiência com um produto e seu desempenho”, afirma a companhia.
O Live Shopping, serviço semelhante às compras integradas do YouTube, agora permite a criação de transmissões ao vivo focadas em vendas de produtos de forma cruzada entre duas páginas, como já acontece nas lives do Instagram. Antes, um influenciador tinha de direcionar o seu público para outra página.
Com o “lojas em grupos”, os administradores poderão colocar itens à venda em uma comunidade. A receita obtida com o comércio eletrônico pode ajudar a financiar a manutenção do grupo. O Octonation, por exemplo, uma comunidade destinada a informações sobre polvos, usará os recursos para manter seu trabalho filantrópico de educação sobre os animais marinhos.
Já o terceiro serviço possibilita que as marcas e produtos sejam incorporadas com a tag embed em comentários de recomendações de compras. Dessa forma, as pessoas poderão visualizar as mercadorias e, caso desejem, comprar com mais facilidade.
Novas fontes de receita
No momento, as receitas com publicidade são a origem da maior parte do faturamento da Meta. Com o número crescente de críticas à falta de transparência com os dados dos usuários e danos causados pelo uso de suas plataformas, a companhia tenta buscar outras fontes de recursos.
Uma das principais apostas da companhia é o metaverso, que proporcionará novas formas de monetização. Ainda em 2021, Mack Zuckerberg espera investir US$ 10 bilhões na divisão Facebook Reality Labs, responsável por criar hardware, software e conteúdo de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (VR).