Ex-prefeito de Puxinanã é preso pela PF por desvio de recursos na Saúde

O ex-prefeito do município de Puxinanã Orlando Dantas, agreste paraibano, foi detido pela Polícia Federal (PF) na última segunda-feira (20) após ser escutado em audiência na cidade de Campina Grande. Ele foi condenado pela Justiça Federal por aplicação indevida de verbas públicas repassadas pelo Ministério da Saúde (MS).

A ação contra o ex-gestor foi intermediada pelo Ministério Público Federal de Campina Grande que o responsabilizou pelo uso de recursos em desacordo com as normas financeiras e pela aplicação incorreta de recursos públicos repassados pelo MS, através do Programa de Atenção Básica (PAB).

De acordo com informações da PF, o ex-prefeito que está sob uma cadeira de rodas, devido um problema de saúde ocorrido recentemente e está realizando um tratamento de hemodiálise, foi detido em Puxinanã e direcionado para a delegacia da PF em Campina Grande, onde recebeu a pena imposta pela Justiça de seis anos, seis meses e oito dias de prisão no regime semiaberto, e após os procedimentos, foi encaminhando para o Complexo Penitenciário Serrotão dentro de uma ambulância.

Seus advogados tentaram conseguir uma liminar junto a 5ª Região da Justiça Federal, com sede em Recife, para evitar a prisão do ex-prefeito, mas não obtiveram êxito. O advogado Márcio Sarmento, que também é procurador do município de Puxinanã, informou que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e espera que o cliente seja liberado em breve.

Orlando Dantas, que é esposo da prefeita atual da cidade, Lúcia Aires Miranda (PSDB), foi prefeito do município por três mandatos.