Ex-candidato, Gerasom larga na frente e já pede voto nos grupos de WhatsApp de Conde

Um pré-candidato “ficha limpa” e impulsionado pelo clamor popular: essas são as credenciais de Gerasom (PSC), de acordo com ele mesmo, um dos pretensos postulantes à Prefeitura de Conde em 2020.

“É um pedido do povo de Conde, das famílias de Conde porque eu sou um pré-candidato ficha limpa, um pré-candidato novo com o intuito de melhorar a Saúde, a Educação e trazer mais recursos para o setor agrícola de Conde”, comentou.

Aos 56 anos, Geraldo Odilon Silva ganha a vida atualmente como técnico de eletrônica. Ele tem uma oficina onde arruma equipamentos de som, daí o seu apelido ‘Gerasom’. Ele disse que as lideranças que o acompanham nesta jornada são o povo, citando diversos distritos e regiões de Conde como focos de apoio à sua pré-candidatura.

“Todo o grupo unido em busca de melhor qualidade de vida do povo. Hoje todo mundo conhece o nome de Gerasom, porque é amigo do povo o povo é amigo de Gerasom. As minhas lideranças, hoje, são o povo de Conde, as famílias de Conde. Tanto da Sede, quanto do setor rural, dos distritos: Jacumã, Guaxinduba, Mituaçu, Alto do Caxitu, Mata de Igarassu. O povo de Conde requer um nome novo”, avisou.

Gerasom disse que não tem conversando com os vereadores da atual legislatura, tendo em vista o envolvimento dos mesmos em um suposto esquema de rachadinha.

“Está havendo essa movimentação na Câmara Municipal de Conde, com os descasos perante o Legislativo, aonde iremos analisar a situação [antes de iniciar algum diálogo”, afirmou.

Mesmo tendo apenas 25 votos para vereador nas eleições de 2016 e tendo declarado como grau de escolaridade ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apenas saber ler e escrever, Gerasom demonstrou conhecimento sobre o funcionamento das instituições e ressaltou a importância do investimento na Educação ao ser questionado sobre os cursos que vereadores de Conde fizeram em hotéis luxuosos de capitais nordestinas.

“Se a Câmara Municipal de Conde hoje tem um orçamento de R$ 250 mil reais e revendo a folha de pagamento da Câmara, dos funcionários, dos vereadores, dos assessores e da manutenção da Casa, vamos supor que sobre uma quantia extra. Esse dinheiro precisa retornar aos cofres da Prefeitura. Se os vereadores e o presidente da Câmara olhassem para o povo de Conde, esse dinheiro seria revertido para ações sociais: tirar jovem de rua, criar um curso profissionalizante, ajudasse uma associação”, aconselhou.