EUA liberam dose de reforço contra a Covid-19 a todos os adultos

Agência reguladora americana (FDA) autorizou nesta sexta-feira (19) a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para todos os adultos maiores de 18 anos nos Estados Unidos.

A recomendação também foi reforçada, em seguida, pelo painel de especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Ainda falta a direção deste órgão do governo federal aprovar a medida, mas o CDC costuma respeitar as recomendações do comitê independente de cientistas.

A política não foi adotada oficialmente pelo governo federal dos EUA. Mas ao menos 10 dos 50 estados americanos já tinham começado a oferecer dose de reforço.

Assim que aprovado pelo CDC, maior autoridade sanitária do país, a autorização do uso das vacinas da Pfizer e Moderna também irá levar em conta uma 3ª dose.

A expectativa é de que a aprovação do CDC saia em breve e, com isso, dezenas de milhões de americanos deverão ser vacinados antes mesmo do fim do ano.

A dose de reforço será válida para todos os americanos com pelo menos 18 anos que tomaram a última dose há pelo menos seis meses – segundo o painel de especialistas.

A agência sanitária, no entanto, já havia regulamentado a aplicação de um reforço da vacina da Janssen (Johnson & Johnson) que já deve ser aplicada dois meses após a dose única.

O presidente dos EUA, Joe Biden, recebe a dose de reforço contra a Covid-19 na Casa Branca em Washington em 27 de setembro de 2021 — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O presidente dos EUA, Joe Biden, recebe a dose de reforço contra a Covid-19 na Casa Branca em Washington em 27 de setembro de 2021 — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Os EUA usam três vacinas em seu programa nacional de imunização contra a Covid-19:

  • Pfizer/BioNTech, com duas doses
  • Moderna, com duas doses
  • Janssen, de dose única

As três vacinas dão proteção e diminuem o risco de gravidade ou morte em caso de Covid-19, mas a proteção contra a infecção tem diminuído com o tempo – por isso a necessidade de reforço.

O governo já tinha autorizado anteriormente a aplicação de uma dose de reforço, mas era indicada apenas para grupos mais vulneráveis, profissionais da saúde ou idosos.

Do G1.