Esquecido pelo seu grupo, Ludgério resolve caminhar por conta própria em busca da PMCG

Existem três blocos na Assembleia Legislativa da Paraíba: o blocão, liderado por Wilson Filho (PTB); o bloquinho, ou G9, comandado por Júnior Araújo (Avante); e a minoria, formada por deputados de oposição e capitaneado por Tovar Correia Lima (PSDB).

36 deputados. Cada um no seu quadrado. Certo? Não. Tem um deputado que resolveu “caminhar com as próprias pernas” nessa história: Manoel Ludgério (PSD). No começo do ano legislativo, ele ameaçou ir para a base do governador João Azevêdo (PSB); depois, formalizou sua entrada no blocão. Agora, pediu a saída…
O que se passa com Ludgério?

Desde o ano passado ele diz que é sua vez de disputar a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG). Tem cobrado gestos do seu grupo, que inclui Romero Rodrigues, Cássio Cunha Lima, os grandes caciques da cidade. Ameaçou sair da oposição: nada. Ameaçou voltar com tudo para a oposição: nada.

Enquanto isso, Bruno Cunha Lima, que sequer foi eleito, e Tovar Correia Lima, bem mais jovem na “militância” deste agrupamento político, estão tendo seus nomes mais ventilados pelas bandas de lá.

Independente, sem dever nada a ninguém, sem precisar responder a nenhum grupo na Assembleia, talvez Ludgério consiga realizar um mandato que faça a sua pré-candidatura a prefeito de Campina Grande decolar e, ou forçar esse grupo ao qual ainda faz parte a apoiá-lo ou ir para o “vai ou racha” com chances reais de ganhar. Uma coisa é certa: ele não tem nada a perder, com mandato garantido até pelo menos 2022.