Enrolado na Operação Irerês, Cássio Andrade teria sido “rebaixado” no governo de Cartaxo

O jornalista Marcos Wéric, em postagem no seu blog, analisou a saída de Cássio Andrade da Secretaria de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra-JP) para a Copac-JP (Coordenadoria do Patrimônio Cultural de João Pessoa). De acordo com o blogueiro, a mudança representa um rebaixamento ao secretário que está sendo investigado pela Polícia Federal por suposto superfaturamento na obra do Parque da Lagoa. O órgão policial juntamente ao Ministério Público Federal (MPF) chegou a recomendar, inclusive, o afastamento de Cássio em junho de 2017, porém o mesmo foi bancado por Cartaxo.

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Mudanças de Cartaxo: investigado na Operação Irerês é rebaixado, mas permanece na gestão

Um dos principais alvos da Operação Irerês, deflagrada pela Polícia Federal, para apurar o desvio de mais de R$ 10 milhões nas obras da Lagoa do Parque Sólon de Lucena, sobreviveu a reforma administrativa promovida pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV). Porém, Cássio Andrade, ex-secretário de Infraestrutura, que já foi um dos principais auxiliares do alcaide, acabou sendo rebaixado a função de coordenador.

Cássio será substituído pela sua adjunta, Sachenka da Hora, e passa a ocupar a Coordenadoria do Centro Histórico.

A Polícia Federal chegou a pedir a suspensão da função pública do auxiliar de Cartaxo, sob a justificativa de que ele poderia atrapalhar as investigações destruindo provas e intimidando testemunhas.

Cássio Andrade é um dos personagens centrais da investigação que apura o desvio de recursos nas obras da Lagoa, levantado primeiro pela Controladoria Geral da União, depois do Ministério Público Federal e Polícia Federal.

Ele é concunhado do dono da empresa Compecc que realizou a obra e sua esposa é funcionária da Caixa Econômica Federal e liberou pagamentos para a Compecc. A oposição denunciou trafico de influência.