Empresas descumprem decisão judicial e CG fica sem transporte público

Sindicato destacou a insustentabilidade da operação, já que a remuneração tarifária não cobre os custos e a ação do transporte clandestino agrava a situação

O município de Campina Grande amanheceu nesta segunda-feira (9) sem transporte público para população devido ao impasse entre a prefeitura e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Campina Grande (Sitrans), que acontece desde a última quinta-feira (5), após anúncio da suspensão de quatro linhas de ônibus.

Em nota, o sindicato destacou a insustentabilidade da operação, já que a remuneração tarifária não cobre os custos e a ação do transporte clandestino agrava o atendimento das linhas. Conforme o grupo, a situação ocorre sem que o município adote as medidas de enfrentamento.

No domingo (8), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Campina Grande (Sitrans) foi oficialmente intimado a cumprir a decisão da Justiça que proíbe a suspensão do funcionamento das linhas de ônibus que atendem aos distritos.

Com a decisão, os Consórcios Santa Maria e Santa Verônica estão obrigados a manter a regular a circulação das linhas 903B (São José da Mata), 910 (Jenipapo), 902 (Estreio/Salgadinho) e 955 (Galante), de acordo com as ordens de serviço emitidas pela STTP relativas a dias úteis, feriados e fins de semana.

Nesta segunda-feira (9), o prefeito de Campina Grande Bruno Cunha Lima (PSD) vai se pronunciar sobre um suposto colapso no transporte coletivo do município. O pronunciamento acontece às 15h na Sede da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP).