O advogado de defesa de Helton Pessoa, Daniel Alisson enviou uma nota à reportagem do Paraíba Já, na tarde deste sábado (11) para revelar mais detalhes sobre o crime, que tem como principal suspeita a companheira da vítima, Taciana Ribeiro Coutinho.
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A defesa afirma que a empresária estaria usando sua influência junto à setores da sociedade para atrapalhar as investigações. Ele aponta ainda que a cena do crime pode ter sido alterada, devido a demora para comunicação do crime.
“Entre o momento do crime e a notificação das autoridades competentes, passaram-se mais de 4 horas, tempo mais que suficiente para alterar a cena do crime e criar uma narrativa mais favorável à assassina. E, mais grave ainda, tempo em que poderia ter sido prestado socorro e salvado a vida da vítima. Assim, além de atirar no marido, ela o deixou morrer à míngua, sem acionar o SAMU ou levá-lo até um hospital, demonstrando a crueldade e a intenção premeditado de ceifar sua vida.”
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O advogado apontou que o poder de influência da acusada, que pertence a mais tradicional e rica família paraibana, é tanto que não foi presa, não se apresentou para mostrar sua versão e sequer teve a prisão preventiva requerida. “Se, por acaso do destino, tivesse sido Helton o autor do homicídio, sem sobrenome nem fortuna, já estaria com a prisão preventiva decretada e cumprida. Esperamos que o poder econômico não manche, mais uma vez, a história da Paraíba com a cor da impunidade”, concluiu o advogado.