Em nota, PBGás explica reajuste do GNV e garante competitividade de 30% em relação à gasolina

A Companhia Paraibana de Gás (PBGás) explicou, em nota, o motivo do último reajuste no preço do Gás Natural Veicular (GNV), de 9,56%. De acordo com o órgão, a Petrobras reajustou em 13,65% o valor do metro cúbico de gás natural na Paraíba, ao passo que a PBGás repassou aos usuários apenas 8,99% do reajuste na estrutura tarifária, absorvendo 6,11% do aumento nacional em suas margens financeiras.

Ainda de acordo com a publicação, apesar do aumento, que representou 16 centavos nas bombas, o preço do combustível permanece com uma margem de 30% de competitividade com relação à gasolina e de 26% em comparação ao etanol.

Leia a nota abaixo:

Diante do protesto contra o preço do Gás Natural Veicular (GNV), a Companhia Paraibana de Gás (PBGÁS) informa que no último dia 1º de novembro, a Petrobrás reajustou o valor do metro cúbico de gás natural, no estado da Paraíba, em 13,65%. Para amenizar e preservar a competitividade aos usuários, a PBGÁS repassou o percentual de 8,99% na estrutura tarifária do gás natural, absorvendo 6,11% em suas margens. Para o GNV o reajuste foi de 9,56%, o que representou 0,16 centavos no preço.

A proposta de reajuste foi apresentada em audiência pública realizada no dia 24 de outubro com a presença de representantes da Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB), dos segmentos automotivo e industrial, desta forma, dando ampla publicidade e transparência às suas ações.

Ressalta-se que o modelo de precificação do Gás Natural adotado pela Petrobrás está atrelado à cotação internacional do petróleo e ao dólar, que nos últimos meses apresentaram forte tendência de alta.

Importante destacar que os valores comercializados pela PBGÁS, já com todos os impostos, são de R$ 2,7563/m³ para os postos de João Pessoa e Campina Grande. Para os postos que não são atendidos através de gasodutos, as tarifas são de R$ 2,2493/m³, ou seja, Guarabira, Patos e Remígio.

Salientamos que os preços praticados nos dispenser (bombas) dos postos são de responsabilidade de seus proprietários, e obedecem aos critérios de margens e custeios por eles definidos.

Destacamos também que apesar do último reajuste em novembro, o segmento automotivo (GNV) mantém uma competitividade significativa frente à gasolina (30%) e ao álcool (26%).

Informamos que apesar do que está sendo veiculado nas redes sociais, o preço do GNV no estado da Paraíba não é o mais alto do país, contudo, observa-se que nos estados do Sudeste os valores são mais competitivos devido ao grande volume consumido nos estados daquela região. No caso do Nordeste, o valor apresentado em outros estados é influenciado por outros fatores como o maior nível consumo do produto e condições contratuais diferenciadas com a Petrobras.

A PBGÁS se coloca à disposição da sociedade através de seus segmentos de mercado, para estudar formas de incentivar o aumento de consumo considerando as diversas vantagens do uso de Gás Natural, assim como dar continuidade ao seu plano de investimentos para disponibilizar os benefícios por todo o estado da Paraíba.