Em JP, Queiroga se distancia de denúncias no caso Covaxin e joga para Pazuello

“Esse contrato não foi feito na nossa gestão, isso está sendo analisado pelos órgãos próprios do governo", declarou o ministro paraibano

(Foto: Cógenes Lira/Paraíba Já)

Durante visita a João Pessoa nesta sexta-feira (25), o ministro Marcelo Queiroga se distanciou das denúncias sobre superfaturamento no contrato entre o Ministério da Saúde e a empresa Precisa, responsável pela aquisição de vacinas Covaxin.

+ Queiroga é acusado pelo presidente da CPI da Covid de obstruir investigações

“Esse contrato não foi feito na nossa gestão, isso está sendo analisado pelos órgãos próprios do governo, e a preocupação com Covaxin para o ministro da Saúde é zero”, afirmou Queiroga durante entrevista à imprensa.

Nesta sexta-feira, o deputado federal Luís Miranda (DEM) e o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo, dão depoimento que pode se tornar o início oficial do escândalo no caso do superfaturamento na compra das vacinas Covaxin.

Ministro no alvo

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), iniciou a audiência nesta sexta-feira (25) acusando o ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, de atrapalhar as investigações.

O presidente da CPI pediu que o relator Renan Calheiros faça constar no relatório a sua acusação de que Queiroga estaria obstruindo a investigação.

“Eu sugiro ao senador relator que conste no relatório que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está atrapalhando as investigações dessa CPI”, disse Omar Aziz.