Líder da oposição dispara: “documentos desmentem mentira fabricada pela PMJP”

Em coletiva de imprensa, o líder da bancada de oposição ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD), Bruno Farias (PPS), apresentou, na manhã desta quarta-feira (26), documentos que, segundo ele, comprovam o tráfico de influência para facilitar a liberação de recursos para a obra de requalificação do Parque Solon de Lucena, a Lagoa.

De acordo com o parlamentar, a cada dia que passa, o cerco se fecha mais em torno da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), no que tange às investigações acerca das irregularidades apontadas na obra.

Os documentos apresentados pela oposição mostram indícios que comprovam o envolvimento direto de parentes do secretário de Infraestrutura de João Pessoa, Cássio Andrade, em liberações de verbas para a obra da Lagoa. Há também documentos que levantam a tese de pagamentos suspeitos.

“Os novos documentos desmentem a tese de Cartaxo, desmontando a mentira forjada, fabricada pela Prefeitura. Ouvi desde menino um ditado: quem mente, rouba. O senhor Cássio Andrade mentiu! Esses documentos provam que ele foi signatário nas autorizações de pagamentos feitos pela Caixa Econômica”, observou o líder da oposição.

Em denuncia anterior, divulgada em coletiva no último dia 7 de junho, de acordo com Bruno Farias, durante o período de execução da obra, havia parentes de Cássio Andrade, como funcionário da empresa Compecc, responsável pela execução da etapa de drenagem e dragagem da obra, em que foram constatadas pela Controladoria Geral da União (CGU) o desvio de mais de R$ 6 milhões, além da funcionária da Gerência de Governo (Gigov) da Caixa Econômica Federal e de uma servidora da Seinfra.

Bruno Farias fez um retrospectiva dos fatos envolvendo o escândalo da Lagoa, desde as primeiras denúncias feitas pelo portal Paraíba Já, como também os relatórios da CGU, que apontavam os indícios de irregularidades, as defesas feita pela PMJP, os problemas ocorridos na obra, após sua inauguração, como os peixes que brotaram no asfalto da Avenida Padre Azevedo, até o inquérito Civil no Ministério Público Federal (MPF) e as investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Federal (PF), através da Operação Irerês.

Estiveram presentes à coletiva de imprensa, além do líder da oposição, os vereadores Eduardo Carneiro (PRTB), Humberto Pontes (Avante) e Léo Bezerra (PSB).