Ex-servidor de Bayeux denuncia que só ficou sabendo de exoneração porque não recebeu salário

O jornalista Paulo Neto denunciou que foi exonerado da Prefeitura de Bayeux sem sequer ser informado e só descobriu sua demissão depois que não recebeu o salário do mês.

O ex-servidor diz ainda que atuava como assessor de imprensa do vice-prefeito Luiz Antônio, questionou o prefeito Berg Lima (Podemos) sobre o assunto e foi informado que seu desligamento da gestão foi em função de “corte de gastos”.

Confira abaixo a nota do jornalista.

NOTA

Venho a público informar que, de forma sorrateira, fui exonerado do cargo de assessor especial do gabinete do prefeito de Bayeux, exercendo a função de assessor de imprensa do vice-prefeito Luiz Antônio.

Minha exoneração ficou oculta durante todo o mês, sendo conhecida apenas nesta sexta-feira (05) após o vice-prefeito questionar o prefeito Berg Lima sobre o não pagamento do meu salário, referente ao mês de março. Segundo o mesmo, ele me exonerou (sem comunicar ao seu vice) apenas por “corte de gastos”.

Como toda Bayeux tem conhecimento, sou sócio proprietário do portal PRIMEIRAS NOTÍCIAS, que tem uma linha editorial própria, a cargo do editor e sócio Carlos Hierro, que em NENHUM MOMENTO RECEBEU QUALQUER VANTAGEM DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BAYEUX PARA POSTAR PUBLICIDADE, exercendo assim sua isenção para publicar o que fosse de interesse da população, seja contra ou a favor dos interesses da gestão, não sendo bem compreendido pelos “inquilinos do poder” que misturaram meu cargo como PESSOA FÍSICA do minha EMPRESA, não aceitando tais comportamentos de independência.

Agradeço publicamente ao vice-prefeito Luiz Antônio, que foi o último a saber da minha exoneração e reafirmo meu interesse em permanecer em sua assessoria de imprensa, realizando o bom trabalho de imagem  que temos feito nesses primeiros 120 dias, tornando Luiz um dos nomes mais bem avaliados politicamente na cidade, conforme dados de pesquisas internas.

Continuarei com meu trabalho de fiscalizar o executivo municipal, com a mesma autonomia e responsabilidade, dando direito ao contraditório e fazendo o contrário do que faz essa gestão: dialogando com sinceridade, olhando nos olhos, sem covardias ou golpes baixos.