O PSD paraibano bateu o martelo! Anunciou de uma lapada só, nesta sexta-feira (20), o apoio do partido à pré-candidatura de Lucélio Cartaxo (PV) ao governo, e indicou o nome do senador Raimundo Lira para compor a chapa majoritária da ala oposicionista ligada ao cassismo.

Aliás, é preciso destacar que a inciativa do presidente do PSD paraibano, Rômulo Gouveia, foi inteligentíssima, pois, como diz o ditado popular, acabou matando dois coelhos com uma cajadada só: garantiu o espaço do partido na chapa e afastou Lira do bloco governista.

Com a jogada do PSD, a chapa está praticamente fechada: Lucélio (governador), Cássio (primeiro senador) e Lira (segundo senador). Agora, resta apenas a definição do nome do/a candidato/a a vice-governador/a, que segundo têm revelado caciques oposicionistas, ela está reservada para Micheline Rodrigues, esposa do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB).

Mas, nem tudo são flores…

O xeque-mate do PSD, inevitavelmente, terá consequências na oposição cassista. O PP, da família Ribeiro, por exemplo, até hoje não engoliu o fato de ter sido alijado da reunião de Brasília que definiu o nome de Lucélio para o governo. E mais: o partido de Enivaldo, Aguinaldo e Daniella exige um espaço na majoritária e já ameaça entregar os cargos que ocupa nas prefeituras de João Pessoa e Campina Grande.

Tem a situação do PSC, da família Gadelha, a ser resolvida. O vice-prefeito da Capital, Manoel Júnior, se filiou à legenda durante a abertura da janela partidária com garantias de que seria o companheiro de Cássio na disputa ao Senado. Com a jogada do PSD, porém, a vaga foi preenchida.

Resumo da ópera…

A jogada de mestre de Rômulo acabou embolando ainda mais o tabuleiro do xadrez cassista.