O candidato a governador da Paraíba pelo PSB, João Azevêdo, durante seu discurso após a oficialização da chapa majoritária, disse que será o “engenheiro que construirá o futuro da Paraíba”.
João, que tem formação em engenharia, explicou o elemento que pauta a sua atuação como homem público: o pensar coletivo. Segundo ele, uma lição aprendida em casa foi um divisor de águas para a sua formação como gestor.
“Meu pai tinha uma amplificadora que depois se tornou em rádio de poste, com alto falante e tal […] lá passavam todos os políticos, candidatos e secretários para saber das coisas. Uma vez passou um secretário de obras do Estado e meu pai perguntou assim: ‘Robson, aqui na rua do lado sempre tem água, mas aqui na rua lateral não tem água, o povo não tem onde pegar água’”, disse.
O secretário respondeu então ao pai de João que construiria um chafariz na localidade se tivesse um terreno para tal. Desta forma, uma parte do espaço da casa de João foi cedida para a construção da obra que garantiria água aos moradores da rua. Jovem na época, João questionou:
“No outro dia de manhã, quando eu acordei, o muro da minha casa estava derrubado para fazer o chafariz. Naquele momento, eu e meus irmãos não entendemos e fomos para o meu pai para perguntar: ‘como você pega a área que usamos para jogar bola, como o senhor pega o nosso quintal e utiliza para fazer um chafariz?’. Aí ele disse exatamente que o chafariz vai servir à coletividade: ‘aprenda na sua vida que pensar no individual é sempre menor que pensar no coletivo’. Isso foi o que eu trouxe para a minha vida. Aprendi em casa que é essa a forma de fazer política”, concluiu.