Dispensado sem jogar, volante afirma que vai acionar o Campinense na justiça

"Até minhas chuteiras estão lá. Isso é correto? Não, mas não posso parar minha correria", disse o jogador, que também informou que foi demitido por telefone

Pedro Maycon, Rodrigo Dias, Juiano, Wagner Querino, Rômulo, Pedro Cobel, Wellington Lima, Alex Travassos, Thauan, Caio Breno, Alaor, Breno, Reinaldo Alagoano e o técnico Ruy Scarpino. Foram 14 chegadas ao Campinense para o retorno do futebol na Paraíba, mas o clima está longe de ser de otimismo e esperança de dias melhores no rubro-negro, ao menos administrativamente.

Apesar dessas chegadas, as partidas do técnico Oliveira Canindé e do goleiro Adilson Júnior já mostraram que a situação financeira do clube não é boa.

“É por isso que falo que futebol é um esporte sujo! Antes da pandemia joguei o Campeonato Paranaense pelo Cascavel, onde fiz alguns bons jogos e o Campinense (clube de camisa no Nordeste), despertou o interesse em contar comigo. Sem pensar duas vezes, fiz minha rescisão e me mandaram o pré-contrato para assinar. Assinei e viajei. Cheguei, treinei com o grupo entre os titulares e já iria começar a jogar, mas por conta da pandemia, tivemos que voltar para casa para zelar a saúde”, disse.

(Foto: Samy Oliveira/ Campinense Clube)

Bruno Rodrigues continuou o desabafado dando detalhes da nova forma de gestão do clube, que tem agora Marcos Paiva, ex-Gama-DF, como diretor de futebol. A situação relatada por Adilson Júnior foi reafirmada pelo volante.

“Nesse meio tempo de pandemia, uma empresa assumiu o clube e mandou vários jogadores embora sem nem ter conhecimento e por telefone! Até minhas chuteiras estão lá. Isso é correto? Não, mas não posso parar minha correria por conta de pessoas. E, para encerrar esse assunto, não faço mais parte do Campinense. (…) Vou colocar na justiça sim”, finalizou o atleta.

Do Voz da Torcida