A senadora Marta Suplicy, de São Paulo e o deputado federal André Amaral, da Paraíba, ambos do PMDB, voltam a ser as opções do presidente Michel Temer para assumir o ministério da Cultura.
O atual ministro da Cultura (MinC), Sérgio Sá Leitão, vem perdendo forças no comando da pasta. Ele, que já atuou na chefia de gabinete do ex-ministro Gilberto Gil na pasta, demostra indícios da falta de habilidade em articulação política. Por exemplo, o veto presidencial sobre a Medida Provisória (MP) 770/2017, que estendia até 2019 o prazo para utilização do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine).
O ministro vem recebendo críticas de parlamentares da oposição e até mesmo da base governista de Michel Temer sobre a inexperiência política de Sérgio Sá Leitão, principalmente após o governo ter vetado a prorrogação do Recine. O MinC, que conta com um orçamento mínimo depois de ter perdido cota na loteria esportivas, perdeu mais verbas após o veto do projeto.
Destaque para o deputado paraibano André Amaral (PMDB) que pode se tornar o ministro mais jovem do Brasil. O deputado demonstra liderança na Câmara dos, pois é líder de corrente de opinião, além de demonstrar a articulação política em sintonia com o Palácio do Planalto. Ele já havia sido cotado para assumir a pasta.
Destino de Sérgio Sá
Enquanto o atual ministro enfrenta a crise política, faz estudos sobre o seu futuro político. Ontem (1) saiu uma nota no portal do jornal O Estadão afirmando que o ministro estuda um possível ingresso ao Partido Novo, juntamente com o Rogério Chequer, do movimento Vem Pra Rua. As informações são da Agência de Notícias Direto de Brasília.