A saída do vereador Sergio da SAC do PSL foi cercada por mal entendidos e atritos com o presidente do partido, deputado Tião Gomes. O fato da legenda já ter definido que iria apoiar o pré-candidato João Azevêdo e o vereador ter escolhido continuar aliado ao atual prefeito Luciano Cartaxo (PSD), foi o motivo do desentendimento. Em um tom com uma mistura de exaltação e ironia, Tião explicou, em entrevista ao Paraíba Já, na manhã desta sexta-feira (15), a conversa tida com Sérgio sobre os problemas dele ter um posicionamento político contrário ao do partido.
“A minha conversa com Sérgio da SAC foi em termos políticos. Ele chegou pra mim e disse ‘Tião eu e o PSL vamos ficar com papai Luciano’. Eu respondi que não, e isso não quer dizer que eu seja coronel. Nós pedimos ao vereador para sair do partido, pois nós não iriamos caminhar com Luciano Cartaxo. Eu fui muito correto como sempre fui”, alfinetou.
Para Tião o correto foi ter comunicado, com antecedência, que Sérgio não poderia continuar no partido defendendo o seu ‘papai Cartaxo’, enquanto a legenda estaria do lado de João Azevêdo. O presidente do partido ainda afirmou que a atitude do vereador sempre foi individualista e que ele nunca ajudou o partido.
“Nós achamos melhor, mais conveniente, certo e honesto para a política, dizer que o PSL iria caminhar com João Azevêdo e que Sérgio da SAC poderia caminhar com seu ‘papai’, ou com outro partido, com o PSL não. Ele deveria agradecer por eu ter antecipado a posição do PSL, porque se ele ficasse no partido e nós não caminhássemos com Cartaxo, nessas eleições ele não poderia ser candidato. O vereador se elegeu pelo partido com apenas 2.400 votos, e nunca fez nada pelo PSL. Ele não queria ficar com Ricardo Coutinho e quis ficar com Luciano Cartaxo, então fique com ele. Eu agi da maneira correta e ele entendeu errado”, criticou.