Deputado do PT defende reeleição de João Azevêdo para derrotar forças bolsonaristas na PB

No F5, o parlamentar paraibano afirmou que ainda não faz parte do manifesto, mas, na sua opinião, o "palanque tem que ser maior, sem discriminação"

O deputado estadual Anísio Maia (PT), durante entrevista ao programa F5, desta quarta-feira (28), defendeu a reeleição do governador João Azevêdo (Cidadania), destacando que o chefe do Executivo Estadual é o único nome no cenário atual da política paraibana que pode derrotar os apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

“Continuo defendendo que a opção que nós temos é João Azevêdo. Estamos enfrentando do outro lado grupos bolsonaristas, ultradireitistas e que nós temos que tomar cuidado para não deixar esse povo crescer, nem avançar politicamente”, defendeu.

Anísio também defendeu que que os partidos que integram a Unidade Democrática pela Paraíba sejam ampliados. O parlamentar paraibano afirmou que ainda não faz parte do movimento, mas, na sua opinião o “palanque tem que ser maior, sem discriminação”.

“Não participei do movimento, mas quando eu participar vou propor a ampliação, para que não fiquemos reduzidos apenas aos partidos de esquerda. Precisamos trazer outros partidos, para fazer um grande movimento, para eleger um próximo presidente da República, que mude a política do Brasil”, disse.

Na opinião de Anísio, é preciso trazer para o movimento partidos que não estiveram junto com a esquerda antes, mas que apoiam a causa proposta pela Unidade Democrática, para que possam unir forças para mudar o cenário político atual do Brasil.

“Esse palanque tem que ser maior e não pode ter discriminação. As pessoas que não estiveram conosco antes, é como se eles fossem pessoas marcadas, mas temos que zerar o jogo”, afirmou.

Ouça opinião do parlamentar na íntegra

Sobre a Unidade Democrática pela Paraíba

A Unidade Democrática pela Paraíba é formada pelos partidos PCdoB, PT, PSOL, PSB, Partido Verde e UP, que se uniram através de manifesto divulgado no último dia 21 de abril, para debater a situação da pandemia no estado e crise de saúde pública enfrentada no Brasil, que para eles é resultado da falta de ações do Governo Federal.