Deputado paraibano diz que Congresso Nacional está ‘brincando com o povo’

O deputado estadual João Gonçalves (PSD), fez um apelo a população nesta quinta-feira (28), para reagir diante de tantos problemas que estão sendo vivenciados recentemente, tanto em relação a violência do país, quanto à impunidade e as votações arbitrárias no Congresso Nacional, que deixam em segundo plano os direitos dos trabalhadores.

De acordo com eles, tanto a Câmara Federal, com seus 12 deputados paraibanos, quanto o Senado Federal, que conta com três representantes do Estado, estão decidindo o futuro do país sem nem ao menos consultar a população.

“O problema é que a Câmara Federal e o Senado estão brincando com o povo brasileiro. No caso da reforma política, quem tem que ser ouvido é o povo, que é quem tem que dizer se concordam com o fim da reeleição, ou com o voto obrigatório. Por que não colocam as cinco perguntas para o povo decidir, sem custo para nação? Assim já é um treino para o povo votar, não custa nada perguntar  ‘o senhor concorda com o fim da reeleição, com mandato de cinco anos?’ ou ‘o senhor concorda com o voto obrigatório?’. É simples, assim!”, criticou.

Preocupado com a a violência e a ausência de leis severas, o parlamentar ainda disse que não adianta tanta subcomissão, pois a decisão final não compete necessariamente a plenária.

“Eles fazem uma coisa de manhã e outra coisa à tarde, então eu pergunto para que tanta plenária, tanta subcomissão quando o presidente sozinho diz não e coloca as votações em plenário e faz como ele quer, não passa nem pela comissão especial, enquanto isso meliantes matam trabalhadores, bandidos não respeitam às leis por conta da ausência de leis mais severas”, asseverou.

Para o deputado um problema recorrente atualmente é a redução da maioridade penal, que está engavetada e poderia muito bem ser solucionada, a fim de ajudar a população, mas em vez disso, os políticos empurram os problemas urgentes com a barriga.

“Essa maioridade penal não vai ser discutida porque não tem onde colocar os criminosos, e fica por isso mesmo, a sociedade apanhando, isso é o que me revolta, pais de família sujeitos à pena de morte enquanto os verdadeiros criminosos estão livres”, desabafou.