Denúncia: crianças estudam em lona improvisada e em chão batido na cidade de Areia

Uma situação estarrecedora. Desta forma pode-se definir o que a direção do Sintab (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema), autor da denúncia, encontrou na zona rural de Areia, cidade à 35km de Campina Grande, na Escola Emília Maria Maracajá, com professores dando aula sob lonas, ao ar livre, e crianças de até 10 anos de idade em chão de barro, aprendendo português e matemática. O motivo desta situação? O projeto político do prefeito João Francisco (PSDB) em fechar escolas para economia de gastos. Isso mesmo. Para o prefeito João Francisco, educação é gasto.

Apesar da resiliência dos professores e familiares em impedir que as crianças fiquem sem aulas, o Sintab cerrou fileiras e mobilizou sua base em defesa da educação pública. Desta maneira, uma assembleia geral foi realizada na Câmara dos Vereadores de Areia, com o objetivo de definir que medidas serão tomadas pelos trabalhadores.

O vice-presidente do Sintab, Giovanni Freire, se manifestou afirmando de forma categórica que “não aceitaremos que uma única escola seja fechada. E vamos além, demandar que haja plenas condições dos professores, familiares e alunos frequentarem a escola de forma digna, com estruturas adequadas”. Assim como faz em qualquer cidade em que atua, o Sintab cumpre sua missão de forma combativa e altiva.