A delegada Emília Ferraz, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Homicídios) de João Pessoa afirmou, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (28), que os comportamentos de Jonathan Henrique Conceição dos Santos, principal suspeito da morte da jovem caruaruense Patrícia Roberta, de 22 anos, na Capital , “apontam para uma personalidade agressiva, transtornada e perigosa.” O Poder Judiciário irá pedir quebra de sigilo para auxiliar na investigação.
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“Trabalharemos com esses indícios, com o material que vamos periciar. Embora o celular dela não tenha sido localizado. Um chip que se alegou que foi localizado, mas que ainda não temos confirmação que parte dela. Tudo com o apoio da quebra de sigilo, que vai ser requisitado por parte do Poder Judiciário, para poder ter esse material embasador de resultado positivo para encarte procedimental”, explicou.
Durante a investigação no apartamento do jovem, livros e registros que apontam para eventos ocultos foram localizados, além de uma lista com nomes de mulheres, onde consta também o nome de Patrícia Roberta. O documento foi apreendido e todo o material está sendo analisado por uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC). Através do resultado, será dado prosseguimento da linha investigatória. Além disso, suposto sangue foi localizado em fronhas, em um tanque de lavar roupas.
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O corpo de Patrícia foi encontrado na tarde da terça-feira (27), por trás do condomínio Geisel Privê, no bairro Novo Geisel, em João Pessoa.
Os jovens eram amigos desde a infância e estudaram juntos em Caruaru, mas se distanciaram após Jonathan se mudar para João Pessoa. Ele foi preso no fim da noite de ontem (27), na casa de um amigo no bairro Mangabeira III, na Capital. O suspeito ficou em silêncio durante depoimento nesta quarta. O amigo chegou a ser detido ontem, mas já foi liberado.
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