A defesa de Padre Egídio de Carvalho, investigado por supostos desvios durante sua gestão como diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, afirmou que só vai se manifestar ou prestar qualquer esclarecimento sobre o caso às autoridades.
Nesse sábado (21), novas informações sobre o caso vieram à tona, quando o ex-funcionário do Hospital, Samuel Segundo, afirmou que o padre sabia dos supostos roubos de iphones doados, e que ele teria recebido mais de R$ 200 mil pela venda dos aparelhos.
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Além disso, em vídeo enviado à imprensa, Samuel afirmou que tem sido ameaçado de morte para não contar detalhes sobre o esquema de desvio de doações supostamente realizado pelo padre Egídio.
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Segundo defesa do sacerdote afastado, o processo está em segredo de justiça, o que impede a divulgação de detalhes. Sheyner Asfora, advogado de Padre Egídio, informou à imprensa que os esclarecimentos necessários serão feitos às autoridades, e que não haverá qualquer pronunciamento público até que primeiro ele se apresente aos promotores de justiça que investigam o caso.