“Cultura será plural e representativa”, diz Marcus Alves sobre ações da Funjope

Durante entrevista concedida ao programa F5, da 89 Rádio Pop, o diretor presidente do órgão falou sobre diversas ações que serão desenvolvidas durante sua gestão

João Pessoa terá uma cultura plural, onde as pessoas se sentirão representadas e os centros culturais nos bairros e o Centro Histórico serão revitalizados, para que sejam desenvolvidas ações integradas. Essa foi a garantida dada pelo diretor presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcos Alves, das ações que serão desenvolvidas em sua gestão, durante entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, nesta terça-feira (19).

Marcos explicou que as ações voltadas para a cultura serão desenvolvidas seguindo três linhas. A primeira delas irá trabalhar o “concento de cultura plural”.

“Desenvolveremos ações que possam contemplar diversas modalidades e categorias da nossa cultura. A primeira linha de ação que estamos determinando é essa, que vamos trabalhar no conceito de cultura, no plural mesmo. As pessoas precisam se sentir representadas na ação cultural”, relatou.

Outra linha será o trabalho de identificação dos territórios culturais nos bairros de João Pessoa.

“A outra linha chamaremos de territórios. Estamos identificando os territórios de cultura em João Pessoa, que já temos uma prévia, como o Centro Histórico, algumas praças, nos bairros. Alguns desses territórios nós iremos ressignificar eles”, explicou.

O último eixo que será trabalhado pela Funjope, de acordo com o diretor, será o levantamento dos equipamentos culturais que já são mantidos pelo órgão e as possibilidades de outros instrumentos também receberem o apoio da gestão municipal.

“Outro eixo que estamos trabalhando é o das instituições e dos equipamentos de cultura. Nós estamos fazendo um levantamento muito minucioso de todos os nosso equipamentos culturais mantidos pela Funjope ou outros que também poderão vir a ser mantidos. Primeiro passo é valorizar esses equipamentos, alguns deles estão depredados do ponto de vista da arquitetura e condições físicas. A casa da Pólvora é o maior exemplo, nós encontramos o local destruído com vidros e janelas quebradas, o mobiliário sem utilização, depredados, escadas mal cuidadas. Um equipamento que não tinha uso. Estamos refazendo o caminho da casa da Pólvora”, afirmou.

Centro Histórico

Sobre as mudanças que serão feitas no Centro Histórico de João Pessoa, Marcos Alves afirmou que o local precisa de “ações permanentes, cotidianas e integradas” com os demais equipamentos culturais da Capital.

Marcos revelou que pretende integrar ações culturais que também terão o objetivo de melhorar o turismo local.

“Temos um roteiro meio que cultural e turístico do centro histórico, que envolve o Pavilhão do Chá, a Praça Rio Branco, a Casa da Pólvora e o Hotel Globo que são equipamentos de cultura que precisam ser integrados e também fazem parte do turismo da cidade”, declarou.

O diretor presidente da Funjope ainda relatou o abandono em que se encontra o Conventinho, que é um instrumento importante para a cultura e turismo de João Pessoa. De acordo com ele, a obra está paralisada, mas o prefeito Cícero Lucena já autorizou a continuidade da reestruturação do local.

Integração dos equipamentos culturais de João Pessoa

Marcos afirmou que todos os equipamentos de cultura da Capital, do Centro Histórico a Mangabeira, assim também em outros bairros que tenham instrumentos que desenvolvem ações culturais, serão reunidos e um trabalho para estruturar esses locais será realizado e  esses locais serão ocupados de forma sistemática.

“Iremos reunir todos esses equipamentos de cultura, do Centro Histórico a Mangabeira e em outras bairros que também temos esses instrumentos, para refazermos esses centros e dar um sentindo de nova gestão para eles. Depois disso iremos começar a ocupar de forma sistemática, principalmente pela nossa juventude. Paralelo a isso, precisamos construir relações com instituições culturais que não são da prefeitura, a exemplo do Governo do Estado, Academia Paraibana de Letras, Museu de São Francisco e outras instituições e coletivos de cultura, literários, de música e teatro”, finalizou.