Cruz Vermelha efetua duplicidade de pagamentos e gastos excessivos, diz TCE

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou, durante sessão na quarta-feira (13), irregularidades nas despesas pagas pela Cruz Vermelha Brasileira, como duplicidade de pagamentos e excesso de gastos na contratação de empresas sediadas em outros estados. O TCE apontou prejuízos no valor de R$ 8,9 milhões, valores referentes a inúmeras irregularidades levantadas nos contratos firmados pela OS.

A empresa é contratada pela Secretaria de Estado da Saúde para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena de João Pessoa no exercício de 2013.

De acordo com o TCE, chamaram a atenção gastos com assessorias contábeis, passagens aéreas e fornecimento de alimentos, através de contratos firmados com empresas do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O valor imputado deve ser ressarcida pelo diretor presidente da entidade, Ricardo Elias Restum, no prazo de 60 dias. O relator do processo foi o conselheiro Nominando Diniz. No seu relatório, ele decidiu pela aplicação de multa no valor de R$ 5 mil ao secretário de saúde, na época, Waldson Sousa.

A sessão

O TCE realizou sua 2210ª sessão ordinária do Tribunal Pleno, sob a presidência do conselheiro Arnóbio Alves Viana e contou com as presenças dos conselheiros Antônio Nominando Diniz, Arthur Cunha Lima, André Carlo Torres Pontes e Marcos Antônio Costa. Também dos conselheiros substitutos Oscar Mamede Santiago Melo, Antônio Cláudio Silva Santos e Renato Sergio Santiago Melo. O Ministério Público esteve representado pelo procurador Bradson Tibério Luna Camelo.