Crise acentuada: vereador coloca cargos de aliados na PMJP à disposição de Cartaxo

A relação política entre o vereador Bruno Farias (PPS) e o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), parece cada vez mais desgastada. Em entrevista ao blog do jornalista Suetoni Souto Maior, na noite desta terça-feira (19), o parlamentar colocação à disposição do gestor petista todos os cargos indicados por ele no governo municipal.

A decisão de Bruno Farias, segundo o blog de Suetoni, aconteceu horas depois que um colega de bancada, na Câmara Municipal, desafiar o vereador do PPS a entregar os cargos que possui na Prefeitura de João Pessoa

“Informações extraoficiais indicam que os funcionários do Executivo indicados pelo vereador (Bruno Farias), um dos primeiros a apoiar a eleição do prefeito, em 2012, custam ao erário cerca de R$ 700 mil por ano”, contou o blogueiro.

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Bruno Farias aceita desafio e coloca cargos à disposição de Luciano Cartaxo

O vereador de João Pessoa, Bruno Farias (PPS), anunciou na noite desta terça-feira (19) que está colocando à disposição do prefeito Luciano Cartaxo (PT) os cargos de sua indicação no governo municipal. A decisão do parlamentar aconteceu horas depois de um colega de bancada, na Câmara Municipal, ter lançado o desafio de que ele entregasse os cargos que tem governo para que a economia da folha fosse revertida em convênios destinados ao turismo.

Informações extraoficiais indicam que os funcionários do Executivo indicados pelo vereador, um dos primeiros a apoiar a eleição do prefeito, em 2012, custam ao erário cerca de R$ 700 mil por ano. Ao blog, Bruno Farias falou que aguarda uma posição do prefeito. “Se ele exonerar, terá dado o recado”, disse, fazendo referência ao sinal esperado para decidir se fica na base governista ou adere à oposição.

Bruno Farias era secretário de Turismo de João Pessoa até a semana passada, quando, na sexta-feira, teve uma reunião com o prefeito Luciano Cartaxo. O pós-comunista diz ter entregue o cargo, enquanto o secretário de Articulação Política, Adalberto Fulgêncio, diz que ele foi exonerado por ter “traído a confiança do prefeito” no momento em que tornou público os cortes no orçamento da Setur. Bruno alega que não poderia ficar em uma pasta onde não pudesse desenvolver um bom trabalho.

O vereador tem convite da oposição, hoje composta por três parlamentares (Lucas de Brito, Raoni Mendes e Renato Martins). Ao que tudo indica, não haverá outro destino.