CPI da Covid ouve representante oficial da Davati no Brasil; acompanhe

Empresário deve ser questionado acerca do suposto caso de propina envolvendo a compra de vacinas AstraZeneca contra a Covid-19

A CPI da Pandemia ouve agora o representante oficial da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, na condição de testemunha. O empresário deve ser questionado acerca do suposto caso de propina envolvendo a compra de vacinas AstraZeneca contra a Covid-19.

Carvalho adiantou à analista da CNN Renata Agostini o que pretende falar aos senadores. De acordo com o empresário, a participação dele nas tratativas para o negócio bilionário começou no início de fevereiro com telefonemas feitos a ele por Roberto Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde. Durante seu depoimento, Dias chegou a ser preso pela CPI da Pandemia.

Segundo Carvalho, as tratativas para compra dos imunizantes foram encerradas em 15 de março, com a demissão de Eduardo Pazuello do comando da pasta. As revelações do suposto pedido de propina partiram do revendedor de vacinas e PM, Luiz Paulo Dominghetti. Segundo seu depoimento à CPI, ele recebeu o pedido de Roberto Dias em um restaurante em Brasília no dia 25 de fevereiro – Dias nega qualquer pedido de favorecimento na compra das vacinas.

Aos senadores, o policial informou que repassou o pedido de propina de US$ 1 por dose a Carvalho. A intermediação, porém, não avançou. Carvalho estivera em Brasília num encontro no Ministério da Saúde com Élcio Franco, então secretário-executiva da pasta, para tentar concluir o negócio, que previa a compra de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Segundo ele, as conversas não prosperam a partir da saída de Pazuello e Franco da pasta.

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Da CNN