Covid-19: secretária garante que PB não corre risco de colapso hospitalar

Em entrevista ao programa F5, Renata Nóbrega ressaltou a importância de ações conjuntas entre órgãos públicos e a população no combate ao vírus

A pandemia ainda não acabou e, mais uma vez, os paraibanos foram alertados. Desta vez o aviso foi dado pela secretária executiva da Saúde do Governo do Estado, Renata Nóbrega que em entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, nesta quinta-feira (18), também tranquilizou os paraibanos e garantiu que o estado não corre o risco de um colapso em sua rede hospitalar, apesar de um cenário nada favorável nos próximos dias, em decorrência das aglomerações ocorridas durante o período carnavalesco.

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Renata ressaltou a importância de ações conjuntas não apenas dos órgãos públicos, mas também da população, para que a Paraíba possa continuar dando respostas efetivas no combate a Covid-19. A secretária também garantiu que os leitos destinados a pacientes com coronavírus já estão sendo ampliados.

“As formas desregradas que ocorreram nesse período carnavalesco nós iremos sofrer sim.  Quanto a ampliação dos leitos, o Clementino ganhou mais cinco leitos, no Metropolitano temos mais três e já estamos estudando, dentro da nossa própria rede, essa capacidade de ampliação, mas, atrelado a isso, precisamos de uma população com mais cuidados”, explicou.

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Renata ainda falou sobre a possibilidade de medidas mais restritivas, que poderão ser aplicadas pelo Governo do Estado nos próximos dias, dependendo das avaliações das bandeiras de cada município, para conter o avanço do vírus.

“As bandeiras de cada um dos municípios serão o nosso corte de avaliação para essas ações. Caso o governo precise de medidas mais efetivas e restritivas, serão tomadas”, afirmou.

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A secretária executiva da Saúde garantiu que o estado continuará “dando conta” das demandas hospitalares ocasionadas pela Covid-19 e reforçou a necessidade da conscientização e colaboração da população no combate ao coronavírus.

“Já provamos que damos conta. Tanto o setor público, quanto o privado vem trabalhando fortemente para continuarmos dando conta. Os trabalhadores estão com mais experiência para lidar com a doença. Então essa é uma atuação que deve ser conjunta entre população e gestores, para que possamos dar conta e dar resposta para o final de fevereiro e, possivelmente, o mês de março”, ressaltou.