Covid-19: Brasil tem 489 mortes em 24 horas, número mais alto em 74 dias

Nas últimas 24 horas também foram 199.126 novos testes positivos. Média móvel de casos está em alta desde 29 de dezembro

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 489 mortes em decorrência da covid-19. O número foi o mais alto desde o dia 12 de novembro, quando foram registrados 612 óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel de mortes vem subindo e ficou acima de 300 pelo segundo dia consecutivo. Hoje, este dado foi 332.

Nas últimas 24 horas também foram conhecidos quase 200 mil novos casos de infecção pelo coronavírus. Desde as 20h de ontem, 199.126 novos testes positivos foram conhecidos.

A média móvel de casos está em alta desde 29 de dezembro e hoje ficou em 159.789.

No total, o Brasil já teve 24.334.072 casos notificados da doença a partir de testes e 623.901 mortes pela covid-19.

Acre, Goiás e Roraima não registraram mortes.

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje (25), o Ministério da Saúde informou que foram notificados 183.722 casos de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde o começo da pandemia, o total de infectados subiu para 24.311.317.

Pelos números do órgão, também foram reportadas 487 novas mortes causadas pela doença nas últimas 24 horas em todo o país, elevando o total de óbitos para 623.843 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 21.926.277 casos recuperados de covid-19 no país até o momento, com outros 1.761.197 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Do UOL