Covid-19: 54,2% da população brasileira completa vacinação

O Brasil atingiu hoje a marca de 117,2 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 117.283.826 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, o equivalente a 54,98% da população do país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, brasileiros 204.822 concluíram o esquema vacinal, com 204.395 segundas doses e 427 únicas. Ainda foram vacinadas 41.506 pessoas com a primeira e outras 80.031 com a de reforço neste período, totalizando 326.359 doses aplicadas entre ontem e hoje.

Ao todo, 154.757.300 habitantes receberam a primeira dose, o correspondente a 72,55% da população nacional. Já 8.683.554 pessoas tomaram a dose de reforço até aqui.

Governo proíbe demissão de pessoas que não se vacinaram contra covid

O Ministério do Trabalho publicou uma portaria para proibir a demissão de pessoas que não foram vacinadas contra a covid-19.

A portaria 620, publicada no Diário Oficial e assinada pelo ministro Onyx Lorenzoni, diz que empresas e órgãos públicos não poderão dispensar funcionários que não comprovem ter recebido a imunização contra o novo coronavírus. Na semana passada, a Prefeitura de São Paulo demitiu servidores que não foram vacinados.

O texto diz que é “prática discriminatória a obrigatoriedade de certificado de vacinação em processos seletivos de admissão de trabalhadores, assim como a demissão por justa causa de empregado em razão da não apresentação de certificado de vacinação”.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.