Corpo de Bombeiros combate riscos de acidentes em elevadores

O elevador é um equipamento seguro, no entanto, a falta de manutenção ou o mau uso dele pode trazer risco de acidentes para os usuários. Só nos últimos meses, foram registrados pelo Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB) três acidentes graves que vitimaram trabalhadores em elevadores. As ocorrências foram registradas nos bairros Jardim Oceania e Cabo Branco e uma localidade no município de Conde.

Para evitar acidentes, o Corpo de Bombeiros elaborou uma série de orientações preventivas. Conforme o tenente Jefferson Caminha, da Diretoria de Atividades Técnicas dos Bombeiros, os usuários devem sempre respeitar a capacidade máxima de carga estabelecida pelo fabricante, pois o sobrepeso pode gerar risco de falha no equipamento. Também não se deve apressar o fechamento das portas nem apertar várias vezes o botão de chamada.

“Jamais se deve fumar dentro do elevador e também não é recomendável fazer movimentos bruscos. Em casos de incêndio, não se pode entrar no equipamento”, orientou o oficial, ao lembrar que é preciso ter cuidado para que objetos não obstruam a porta do equipamento. Uma das situações que causa mais temor nos usuários é ficar preso dentro do elevador entre andares. Nesses casos, tenente Jefferson orienta que se mantenha a calma e acione o Corpo de Bombeiros através do 193 ou a empresa responsável pelo equipamento.

Como frequentemente o sinal do celular fica ruim dentro do equipamento, é possível pedir ajuda pelo botão de alarme ou o interfone. “O funcionário deverá fazer o contato com algum técnico dessa área, seja dos Bombeiros ou de empresa de elevadores, pois este tipo de resgate tem que ser feito por um profissional”, frisou, acrescentando que não se deve sair pela abertura da porta que o elevador estiver parado, pois ele pode voltar a funcionar de repente, ocasionando um incidente.

Atualmente, existe uma comissão do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba responsável por assuntos técnicos relacionados a elevadores, incluindo as fiscalizações. Elas acontecem de três formas: a primeira, por solicitação do responsável pela edificação, a segunda por solicitação de outros órgãos fiscalizadores (como Inmetro, Crea e Ministério Público) e, por último, por iniciativa própria da corporação. Denúncias são recebidas através do número emergencial (193) ou no telefone da Diretoria de Atividades Técnicas (Dat), o (83) 3214-5602.