Coronel repudia uso político da morte de tenente na PB: “oportunistas”

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Tenente Ulysses, 33 anos, da PMPB

O coronel Euller Chaves, comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, utilizou as redes sociais para repudiar a tentativa de politização da morte do tenente Ulysses Costas, ocorrida na noite desta quinta-feira (4) em Mangabeira, na Zona Sul de João Pessoa.

“Triste e crente que só Deus sabe de tudo. Longe dos abutres oportunistas, arautos, hipócritas e paladinos. O sofrimento nos corrói, mas não nos faz recuar da luta com o assassinato do Companheiro Tenente Ulysses. A ele e sua Família, nosso mais respeitoso sentimento de pesar e no silêncio das orações, pedimos ao Senhor do Universo que console aos familiares. A nós PMs e Cidadãos, o equilíbrio necessário para honrá-lo como um verdadeiro Herói…”, postou o coronel Euller em seu perfil no Facebook.

“Os seus prováveis algozes estão presos, já devem ter sido apreendidos e presos outras vezes. Em pouco tempo, com a Lei vigente, estarão livres para cometer novos crimes… Esse ciclo precisa ter fim!”, acrescentou o coronel.

Saiba mais

O tenente Ulysses, 33 anos, morreu após ser baleado no início da noite desta quinta-feira em Mangabeira. De acordo com informações da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds), o militar foi baleado nas costas e não resistiu.

O oficial foi socorrido e levado para o Complexo Hospitalar Governador Tarcísio Burity, conhecido como Trauminha de Mangabeira, mas não resistiu e morreu. De acordo com o coronel Senna, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, o tenente vítima dos disparos de arma de fogo, estava em uma averiguação em um conjunto habitacional, no bairro de Mangabeira VIII.

Oito pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento com a morte do tenente. Segundo a Polícia Civil, dos oito detidos, seis ficaram presos, sendo que quatro foram ouvidos pelos delegados da Central de Flagrantes, por porte ilegal de armas e tráfico de drogas, e outros dois foram ouvidos na Central de Homicídios, por envolvimento direto na morte do policial.