O Ministério da Saúde indicou hoje que o Brasil registrou 627 novas mortes e 20.647 casos em 24 horas.
No total, o País já contabilizou 43.959 mortes e 888.271 diagnósticos desde o primeiro dia da pandemia, segundo os dados do governo federal. A taxa de letalidade é de 4,9%.
A pasta indica ainda que 432 mil casos da doença em acompanhamento e registrou 412 mil pacientes curados.
São Paulo é o estado que registrou mais casos novos desde ontem, com 3.258. Na sequência estão Ceará (2.714) e Goiás (2.238).
O Sudeste é o primeiro no ranking com mais óbitos: 20.062. O Nordeste aparece com 14.232 mortes e o Norte, 7.978.
As regiões Sul e Centro-Oeste seguem com menos de mil mortes em decorrência do coronavírus: 893 e 794, respectivamente.
São Paulo projeta até 18 mil mortes
O governo de São Paulo, estado que contabiliza mais mortes em decorrência do coronavírus no Brasil, projeta que o estado pode ter entre 15 mil e 18 mil mortes registradas por covid-19 e até 270 mil casos da doença até o fim de junho.
Os dados foram apresentados hoje pelo governo durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Números atualizados hoje e divulgados pelo governo mostram que 10.767 pessoas morreram após contraírem a doença causada pelo novo coronavírus. Ao todo, 181.460 pessoas foram infectadas no estado desde o início da pandemia.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado é de 70,8% – com 5.309 pacientes – e na região metropolitana da capital, de 77,8%.
Veículos se unem em prol da informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos de comunicação UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa a partir desta semana e buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Do Uol.