O coração do ativista cultural Admilson Julião Martins ainda batia quando foi retirado do corpo. As declarações foram dadas pelo réu confesso do crime à Polícia Civil após ser preso em Ingá, nesta quinta-feira (26). O ativista cultural foi assassinado no último sábado (21) com requintes de crueldade, em Campina Grande.
De acordo com informações divulgadas pela delegada Renata Dias, o suspeito teria sido contratado pela vítima para ter relações sexuais e receberia entre R$ 20 e R$ 30.
Durante o ato sexual, o assassino afirmou ter havido um desentendimento, que culminou no crime. O assassino também relatou que já tinha essa ideia de retirar o coração de alguém, caso viesse a cometer um homicídio.
“Na hora do ato sexual os dois se desentenderam. Segundo ele, a vítima teria tentado agredir com a faca. Ele desarmou e terminou matando, desferindo vários golpes de faca. Ele disse que quando tentava retirar o coração, o coração ainda estava batendo”, explicou a delegada.