Conde: vereadora forja falta de água em escola e é desmascarada pela população

De acordo com relatos, os moradores já pedem a renúncia da presidente da associação e todos envolvidos no caso, devido à exposição desnecessária e negativa

Moradores da Comunidade Dona Antônia, em Conde, acusam a vereadora do município, Munique Marinho, de forjar falta de água em uma escola localizado no assentamento. De acordo com as informações, o abastecimento teria sido interrompido por decisão da parlamentar, da ex-prefeita da cidade, Márcia Lucena e da presidente da associação do local para prejudicar Karla Pimentel, atual gestora da cidade.

A Prefeitura de Conde, junto com uma moradora, abasteceu o reservatório da escola com um carro-pipa. A unidade é referência no modelo híbrido de aulas e não tem registros de falta de água.

A vereadora, citada pelos moradores como “Rainha das Fake News”, usou as redes sociais para denunciar o desabastecimento, mas foi desmentida por vídeos e áudios.

Os moradores do assentamento ficaram revoltados com a ação, pois a atitude expôs crianças da localidade.

“A vereadora Munique Marinho infelizmente não pensou em nenhum momento nos transtornos que isso causaria aos alunos da comunidade, apenas para ter o seu discurso de ódio e ataque contra a gestão de Karla Pimentel. Na prática, ela tentou prejudicar toda uma comunidade apenas para manter sua narrativa. Em nenhum momento a vereadora soube dizer a verdade no uso dos protocolos que está evidente na escola, e reconhecer o trabalho, ou buscou se informar”, lamentou um morador do Dona Antônia.

Essa não é a primeira polêmica da vereadora, que também é cantora gospel. Em agosto deste ano, Munique Marinho foi acusada por populares de ter arrecadado dinheiro em uma campanha na internet para a realização de uma cirurgia de um senhor acometido por um câncer. No entanto, o valor total não foi repassado aos familiares dele.

De acordo com áudios vazados e que são apontados como sendo da família do paciente, a parlamentar teria arrecadado R$ 1400, mas repassou apenas R$ 200, justificando gastos já realizados com o homem durante a campanha. O procedimento foi realizado através do Sistema único de Saúde (SUS), o que levantou suspeitas de uso de influência política para furar a fila do SUS.

De acordo com relatos, os moradores já pedem a renúncia da presidente da associação e todos envolvidos no caso, devido à exposição desnecessária e negativa da comunidade.