Depois dos rompimentos no asfalto da Avenida Padre Azevedo, no Centro de João Pessoa, provocados pelas fortes pancadas de chuva que caíram sobre a cidade nesta segunda-feira (30) e também ligadas aos desdobramentos da obra do túnel da Lagoa, diversos donos e funcionários de empreendimentos comerciais próximos do local reclamaram da insegurança que a situação provoca.
Eles receiam, entre outras coisas, que a erosão avance e atinja as lojas e que inviabilize o fluxo de veículos, diminuindo consideravelmente o número de clientes.
Marcelos Santos, gerente da loja Nohan Festas, que fica em frente ao local interditado na Padre Azevedo após o incidente, diz que presenciou os outros dois grandes rompimentos.
“É a terceira vez. A primeira foi leve, a segunda foi um absurdo e essa aí…”, coloca ele, mostrando em seguida o balde dos peixes ainda vivos, pescados no momento em que a água do túnel da Lagoa rompeu o asfalto, abrindo novamente uma cratera no mesmo ponto da avenida que havia erodido antes.
Ele reforçou o temor de que a erosão atinja a sua loja e as outras e cita o prejuízo que a interdição da avenida acarreta, visto que afasta os potenciais clientes.
“Não só a minha, todas essas lojas daqui (da região), porque no momento que a água vai escavando por dentro, por cima ta bonitinho, agora por baixo…. Tem de tomar alguma providência, do jeito que ta aí… E o prejuízo que a gente vai ficar? Porque (a avenida) vai ficar um mês interditada!”, reclamou.