
Na sexta-feira (12), o Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC), a agência sanitária europeia afirmou que dez países estão em situação “muito preocupante” e outros dez, “preocupante” (veja as listas abaixo).
Em alguns estados da Alemanha, espera-se que na segunda-feira (15) entrem em vigor restrições mais severas para os não vacinados, como a proibição de frequentar bares, restaurantes, piscinas públicas e outros espaços fechados em parte do país.
O número de pessoas que morreram por complicações associadas à Covid-19 na Alemanha é de 97,7 mil.
No sábado, a chanceler federal Angela Merkel pediou àqueles que ainda não se vacinaram a fazê-lo. A Alemanha regista uma taxa de cidadãos com vacinação total de 67,5%. O número está estagnado há semanas.
As pessoas não vacinadas ou que não contraíram recentemente a Covid-19 terão que obedecer um confinamento a partir de segunda-feira (15) na Áustria, uma medida inédita na União Europeia.
“A situação é grave. Não adotamos a medida de maneira leve, mas infelizmente é necessária”, disse o chanceler Alexander Schallenberg em uma entrevista coletiva em Viena.
Quase 65% da população recebeu as duas doses da vacina na Áustria, percentual inferior à média europeia, que é de 67%, e longe de países como Espanha (79%) e França (75%).
A Holanda voltou a implementar um lockdown parcial neste sábado (13). O governo deu ordem para que os restaurantes e lojas fechem cedo e também proibiu que eventos esportivos ocorram com público.
Lojas de produtos não essenciais e até mesmo supermercados vão fechar mais cedo, e medidas de distanciamento social serão impostas novamente.
Em sua última avaliação de risco, o Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) declarou que a situação epidemiológica no bloco europeu é de um rápido e significativo aumento dos casos e uma lenta baixa na taxa de mortalidade.
Com a progressiva alta dos contágios desde o início da temporada mais gelada no continente, o quadro deve sofrer alterações em breve. “Espera-se que os casos, hospitalizações e mortes aumentem durante as próximas duas semanas”, diz a agência.