Colunista diz que gestão de RC gera revolta em setores tradicionais da política

Colunista diz que gestão de RC gera revolta em setores tradicionais da política

O jornalista e colunista do WSCOM, Walter Santos, em artigo publicado neste domingo (31), explicou que existe um “ranço” de setores tradicionais da Política paraibana com o modo de gerir o Estado, implementado pelo atual governador Ricardo Coutinho.

Segundo Walter Santos, o modo de governar de RC acabou com”o velho desejo dos políticos de colocar o Estado (sua máquina) para loteamento e a seu serviço exclusivo nomeando delegado, diretor de escola e todos os empregos temporários com muitos privilégios longe da meritocracia”.

Além disso, o controle fiscal e as políticas públicas do socialista fez com que o Estado liderasse ranking de competitividade no Nordeste e ficasse bem figurado nacionalmente.

Segundo Walter, o projeto político encabeçado por Ricardo é o único que se põe com força no campo progressista. Além disso, o endosso de políticos da oposição aos projetos de Temer pode influenciar no pleito, observou o jornalista.

Confira, na íntegra, a postagem no Blog do Walter Santos:

A politica real na PB: a rinha antiga, a ética e o confronto de projetos ideológicos

Quando 2018 chegar, certamente deve prevalecer em diversos setores da sociedade o sentimento de amor ou ódio politico diante do sétimo ano de Governo operoso do governador Ricardo Coutinho porque, na gênese, está a reação silenciosa da classe politica e de setores da Elite organizada em face do modelo de gestão em curso.

Para entender o significado do confronto dos Projetos Politicos da Paraiba entre Governo e Oposição, se faz imprescindível comparar o saldo dos últimos anos com anos anteriores,a partir do controle fiscal e de novo modelo de gestão, o modus operandi das Politicas Públicas e o resultado captado pelos Organismos externos colocando o Estado em patamar de liderança no ranking do Nordeste.

SINTESE DA GÊNESE DE RC

Há uma “revolta silenciosa” em setores da Classe Politica local pelo modelo de governar de Ricardo acabando com o velho desejo dos politicos de colocar o Estado (sua máquina) para loteamento e a seu serviço exclusivo nomeando delegado, diretor de escola e todos os empregos temporários com muitos privilégios longe da meritocracia.

A decisão de executar as indicações populares extraidas dos debates no Orçamento Participativo nas Regiões acabou com a cultura impositiva apenas a serviço do Chefe Politico, mesmo as obras e serviços executados reforçando o prestigio do Lider alinhado ao Governo pela via direta popular
de indicação.

Isto é inovador, vem da Politica do PT, e é tudo que só se aceita por não haver outro jeito de ser.

É a partir desta base ideológica e de Politica Pública que se dará o debate entre Ricardo e a Oposição, mesmo os opositores usando de outros argumentos.

Neste contexto, dai ser RC o unico lider em curso com força e de posição Progressista.

A OUTRA FORÇA

Mesmo com esta base conceitual existente, não se pode negar a força da Oposição nas duas maiores cidades do Estado, João Pessoa e Campina Grande, com os prefeitos Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues, aprovados, e colocando-se como contra-ponto.

Estes dois agentes com apoio do senador Cassio Cunha Lima passam a ser referência de quem se prepara para enfrentar o candidato do governador, João Azevedo – este consolidado com expressão nos municipios de menor porte representando 1/3 do eleitorado precisando resolver as médias e grandes cidades.

Alinhe-se a Luciano e/ou Romero estarem alinhados em 2018 aos candidatos e partidos de Centro Direita com seus projetos defendendo as Reformas de Temer podendo ter repercussão no processo.

SINTESE

Apesar da força do clima de rinha de Galo, em algum momento a essência ideológica dos dois campos e projetos vai existir e influir no eleitorado.

EFRAIM FILHO: REFORMA PREVIDENCIÁRIA NÃO PASSA

Está lá no Portal WSCOM: o deputado federal Efraim Filho, lider do DEM na Câmara Federal, projetou em entrevista no programa “Tambaú Debate”, como muito dificil a possibilidade de aprovação da Reforma Previdenciária no proximo ano, como pretende o Governo Temer.

– Acho muito dificil disto acontecer porque precisa de 308 votos e a cada dia esta realidade fica sem condições – declarou.

Efraim Filho explicou que a população reage à reforma sem um debate mais aprofundado para explicar a necessidade do fim de privilégios, como acontece para juiz, promotor, deputado e senador.