Os órgãos de meio ambiente da Paraíba deram início nesta terça-feira à fiscalização para ver se os frequentadores da Ilha de Areia Vermelha, em Cabedelo, litoral sul paraibano, estão cumprindo com o Termo de Ajustamento de Conduta, que restringe uma série de atividades no local, como o acesso com cadeiras, mesas e chuarrasqueiras; consumo de alimentos e colocação de resíduos na areia; atracação de qualquer tipo de embarcação muito próximo dos arrecifes. Também será proibido o comércio de alimentos no local.
Um post do colunista Anchieta Maia, no entanto, está provocando um forte debate sobre o comportamento do público frequentador de Areia Vermelha, que apesar de ser um dos principais atrativos para os turistas, se tornou um cenário ideal para o exibicionsimo de alguns empresários e personalidades da sociedade paraibana e até pernambucana.
Anchieta Maia chama da “deselegantes e aporcalhados farofeiros da classe média paraibana” aquelas pessoas que teriam ficado de “cara feia” em razão das limitações de conduta. “É que a partir de hoje, em Areia Vermelha, Cabedelo, não serão mais permitidas cadeiras, mesas ou churrasqueiras. Aparelhos de som potente estão proibidos. Banhistas terão que deixar comida e bebida nos barcos. Na praia de Areia Dourada, medidas serão ainda mais severas. Sudema e Polícia Ambiental farão a fiscalização”.
O recado, vamos dizer assim, gerou um monte de comentários, a maioria elogiando as medidas, mas alguns questionam a efetividade do cumprimento do TAC, tendo em vista ser exatamente esse público abastado que poderia se sentir mais prejudicado. O fato é que o TAC existe e os órgãos do meio ambiente deverão seguí-lo ao pé da letra, sem olhar para a cara e o bolso dos frequentadores. As informações são do site Turismo em Foco.