Codificados: “Foi uma tentativa de manipulação tacanha, um crime”, diz RC

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, do PSB, reforçou, nesta segunda-feira (12), a decisão de manter a Polícia Civil da Paraíba na apuração da divulgação de uma lista, que segundo ele foi fraudada, com nomes e CPFs de várias contratados como codificados para atuar em serviços essenciais da gestão estadual, sobretudo na área da saúde.

Segundo o governador, houve uma tentativa de politização sobre os supostos codificados com a finalidade de tentar criar dividendos políticos para quem está no Governo, feita através de manipulação de dados e fraude, que será apurada e punida na forma da lei. Coutinho avisou que não abre mão da Polícia Civil no caso e acrescentou que desde o menor ao maior envolvido na divulgação terá que prestar contas.

“Foi uma tentativa de manipulação tacanha, que inclusive se configurou como um crime. Existe um delegado da polícia apurando isso, até porque houve uma fraude. Divulgaram algo manipulado, manipularam uma lista de codificados, expuseram as pessoas, dobraram salários, ou seja, uma folha que era R$ 15 milhões passou para R$ 24 milhões nessa fraude feita por alguns e que a polícia está apurando, eu não abro mão disso, porque não se pode tentar obter dividendos políticos para trazer problemas para quem governa praticando fraudes. Tanto é que esse pessoal, que foi tão afoito para os meios de comunicação, para os blogs, eles estão caladinhos. Por que estão calados? Eles terão que prestar contas a polícia, tanto o primeiro que divulgou num blog, quanto o diretor de um sindicato que começou com essa historia na Assembleia, divulgado mentiras, divulgando uma fraude, ou seja, vai ter que explicar quem é que fraudou. Esse pessoal faz isso e depois desaparece. Teve deputado que fez aposta e depois ficou desmoralizado, porque não é possível agir dessa forma”, disse.

Em um breve balanço sobre as ações votadas à saúde, Ricardo destacou a criação de leitos, a abertura de novos hospitais e anunciou para janeiro de 2018 a inauguração do Hospital Metropolitano, Dom José Maria Pires.

“Nós avançamos muito na área de saúde e consequentemente precisamos de recursos humanos. Nós criamos mais de 1400 leitos. Nós abrimos dez hospitais. Nós ainda vamos abrir o hospital Metropolitano de Santa Rita, Dom José Maria Pires, e com ele vamos abrir as portas para cardiologia e neurologia, especialidades caras, mas que significam a principal causa mortis da população e que não havia, para o povo, uma cobertura por parte do poder público. O Estado da Paraíba não olha as coisas de uma forma mecânica. Nós administramos com a mente, com raciocínio, mas também com o coração. Eu não podia passar pelo Governo do Estado sem fazer com que a principal causa mortis da nossa população tivesse um atendimento especializado nisso. E nós estamos abrindo esse hospital no início de 2018, em janeiro”, arrematou. As informações são do PB Agora.