Clementino Fraga participa das ações alusivas ao Combate a AIDS

Como Hospital de Referência na Paraíba  no Diagnóstico de tratamento das doenças sexualmente transmissíveis,  (DSTs) o Hospital de Doenças Infectocontagiosas Clementino Franga, que integra a rede hospitalar do Estado, vai participar das ações alusivas ao Dia Mundial de Combate a AIDS que será lembrado na próxima segunda-feira (1º).

 

As ações começam no domingo (30) no final da Avenida Beira Rio com a Praia de Cabo.  Nesse local, no horário das 7 da manhã ao meio dia,   profissionais de saúde  que integram Programa Clementino Itinerante  irão realizar testes rápidos: hepatites virais B e C; AIDS;  e sifilis. A ação também vai contar com a presença de nutricionistas que vão orientar a população sobre alimentação e hábitos saudáveis. Também será feita a verificação da pressão arterial  e a glicemia lembrando para esse último exame a pessoa tem que estar em jejum.

 

No dia 1º de dezembro, essas mesmas ações serão realizadas no mesmo horário no Hospital Clementino Fraga.  A diretora da unidade Saúde, Adriana Teixeira explica que este ano a novidade é a Casa das Sensações, onde as pessoas conhecerão todos os mitos e verdades sobre questões relacionadas com a sexualidade.

 

De acordo com Adriana Teixeira AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus HIV – Human Immunodeficiency Vírus, que leva à perda progressiva da imunidade. “ A doença na verdade é uma síndrome que caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a moléstia progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções”,  explicou.

Dados – Esse ano de 2014 foram registrados 206 casos de AIDS  sendo 152 casos em pessoas do sexo masculino e 54 casos em pessoas do sexo feminino. O Hospital de referência em HIV/AIDS é o Clementino Fraga em João Pessoa; Em Campina Grande tem o Hospital Universitário Alcides Carneiro  e o  Hospital Universitário Lauro Wanderley, na Capital tem um serviço especializado para gestantes HIV positivas. Além desses existem os serviços de Atendimento especializado (SAE) Em Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande e Patos.

Os dados apontam ainda que  entre as mulheres, não existe uma faixa etária bem definida, entre os homens fica constatado pelos números é que a doença vem contaminando mais homens com idades entre 40 e 49 anos, a incidência é maior entre homens heterossexuais por excesso de confiança. E hoje em virtude da qualidade do tratamento, o portador do vírus possui uma qualidade de vida melhor em relação à década de 80.

 

“Durante um período, falava-se que apenas homossexuais, usuários de drogas e profissionais do sexo estavam vulneráveis, mas isso mudou. Hoje, qualquer pessoa pode passar por uma situação de risco: profissionais de saúde que podem sofrer acidentes com material perfuro-cortante, um estupro praticado por criminoso contaminado e uma relação sexual sem camisinha são exemplos disso” comentou Adriana Teixeira

Porque o laço vermelho como símbolo?

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento luta contra a AIDs. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual AIDs, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de AIDs.

Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele País colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate.