Em entrevista ao Programa 27 Segundos, da RCTV, na noite desta quinta-feira (15), Cida Ramos fez um balanço da campanha para prefeitura de João Pessoa, avaliou o momento de recessão econômica do país e destacou o protagonismo da Paraíba neste cenário de crise.
Com 33,54% dos votos dos pessoenses, Cida Ramos avaliou positivamente a experiência como candidata a prefeita. “Nós aparecemos com uma candidatura diferenciada até do ponto de vista estético. Tive pouco tempo para expor meu programa e discutir a cidade, além da metade do tempo de TV. As regras que regeram estas eleições foram feitas para manter quem estava no poder. . A experiência foi bastante positiva e eu fui muito bem aceita por João Pessoa”, disse.
Quando questionada sobre a atuação do PSB, ela afirmou que recebeu apoio não apenas do partido, mas de diversos segmentos da cidade bem como de toda a base aliada.
Cida Ramos ressaltou que sua vida pública iniciou aos 15 anos de idade quando chegou a João Pessoa e que possivelmente irá disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, em 2018. “Eu tenho uma identificação muito forte com essa cidade. Aqui eu sou professora universitária e atuo de forma importante para consolidação das políticas sociais em toda a Paraíba. Por isso, a militância e o PSB consideram importante que tenhamos uma boa base na assembleia legislativa. Estou à disposição do partido.”, explicou.
Políticas sociais– Mais de 500 mil famílias foram beneficiadas pelo Abono Natalino. A Paraíba é o único Estado da Federação que paga esse complemento do Bolsa Família aos paraibanos usuários do programa. “Apesar da forte recessão econômica, nós mantivemos o abono natalino e garantimos nosso compromisso com a população. Esse programa tem dois aspectos muito importantes: O social, por ser uma ajuda que vem numa boa hora para essas famílias, como um complemento para a ceia de natal, por exemplo; e o econômico, pois são R$ 18 milhões que aquecem a economia dos municípios da Paraíba”, ressaltou.
Crise Econômica – Cida Ramos destacou o protagonismo da Paraíba diante da atual conjuntura político econômica do país: “Um ajuste fiscal que se baseia nas despesas e não na receita, do meu ponto de vista, não é a saída para crise. Nós precisamos de um novo ciclo econômico aliado ao desenvolvimento e ampliação das políticas públicas. Nosso Estado está com suas contas equilibradas, mantém os programas, ações e serviços e foi contrária à fórmula única estabelecida pelo Governo Federal para enfrentar a crise econômica. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano continua com seus programas, e adianto que teremos uma ampliação em nosso recurso, pois sigo acreditando que política foi feita para mudar a vida das pessoas”, finalizou.