Mesmo com a trégua das chuvas, a população pessoense ainda está indignada com a quantidade de buracos existentes nas ruas e avenidas da cidade. No sentido de minimizar o problema, a Secretaria de Infraestrutura do município deu início à Operação Tapa Buraco, mas as queixas, principalmente dos motoristas, continuam porque ainda há muitas falhas na pavimentação, ou seja, o trabalho tem deixado o asfalto desigual.

De acordo com o comerciante Inácio Pereira dos Santos, na Avenida Tancredo Neves muitos buracos foram tapados, mas quem faz o serviço nunca deixa o asfalto nivelado, o que provoca impacto nos veículos, prejudicando a suspensão. “Eles deveriam corrigir essas falhas”, afirmou

Os buracos, que foram abertos no período chuvoso, causaram muitos prejuízos aos condutores de veículos, como
também aos pedestres. Na Rua Camilo de Holanda, no Centro, há um buraco entre as duas vias que tem dificultado o tráfego. O comerciante Rosenildo Valdecir relata que já presenciou diversos acidentes em frente ao seu estabelecimento. “Vi uma moça cair com a moto no buraco, e por pouco ela não foi atropelada por outro veículo”, afirmou.

Quem tem carro teve que gastar muito com serviços de suspensão dos veículos no mês
passado. A Operação Tapa Buraco da Seinfra já teve início, mas os buracos ainda são visíveis em inúmeros bairros, a exemplo do Centro, Manaíra, Mangabeira, Aeroclube, Bessa, Bancários, Cristo, Valentina e Água Fria.

Os perigos constantes causam indignação em quem precisa trafegar diariamente pela cidade. O taxista Reinaldo Xavier Quirino demonstra sua insatisfação com o que tem observado nas ruas. Ele reclama do prejuízo que teve com a suspensão do carro. “O pior é que essa manutenção tem que ser feita com frequência, porque para dirigir em João Pessoa, o motorista tem que ter atenção redobrada”.

Pelas ruas do Centro é notória a insatisfação da população. O comerciante José Antônio Nascimento, dono de uma loja no Centro da cidade, reclamou que não está havendo a atenção necessária para o problema. Ele afirmou que já presenciou acidentes com pedestres em frente à sua loja, como também em outras ruas da cidade. “A Operação Tapa Buracos da prefeitura está muito lenta e a cidade está cheia de buracos. É preciso dar celeridade a esse trabalho”, disse o comerciante indignado com a situação das ruas.

O morador da Rua Maria Alves da Rocha, no bairro Aeroclube, Arlindo Filgueiras, disse que os buracos eram tantos
que os moradores, cansados de esperar por uma ação da prefeitura, taparam os buracos por conta própria, colocando barro. “Pago todos os impostos e não vejo nenhuma preocupação da prefeitura em promover uma melhoria na rua em que moro”, disse Arlindo.

Seinfra

A equipe de Seinfra informou que a Operação Tapa Buracos foi iniciada logo depois que as chuvas cessaram e que os trabalhos estão sendo realizados em diversos bairros. Segundo informações da assessoria de comunicação da Seinfra, as intervenções incluem também pequenos reparos e restauração no recapeamento asfáltico para garantir melhorias na mobilidade urbana de veículos de passeio e, principalmente, dos transportes coletivos.

Os bairros que estão sendo atendidos desde quarta-feira passada são os seguintes: Bessa (Rua José de Oliveira Curchatuz); Geisel (Rua José Darci Ferreira); Cruz das Armas (Avenida Cruz das Armas); Mangabeira (Rua Emília Batista Celane); Altiplano (Rua Abelardo da Silva Guimarães) e Valentina Figueiredo (Rua José Alves de Macedo).

Além da Seinfra, a Operação Tapa buracos envolve a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), com serviços de limpeza e manutenção de praças, cemitérios, mercados públicos, terrenos, canais, rios, além de podas de árvores e paisagismo.

SERVIÇO

Reclamações sobre buracos e lixo nas ruas podem ser feitas através de números telefônicos e também pela internet:
* Seinfra – 0800-031-1530. E-mail [email protected] ou pelas redes sociais.
* Emlur – Alô Limpinho – 0800 083 2425/ 3214 7628/7644 e 32558444 ou pelas redes sociais.
* Sedurb – 3218-9151/ e-mail [email protected] ou pelas redes sociais. As informações são do jornal A União.