Chega ao Brasil 1º lote de vacinas contra Covid de consórcio internacional

Governo tem sido cobrado pelas deficiências contra o vírus, resultado de atrasos em contratos, problemas logísticos e discurso contrário à vacina

A health worker discards used vials of the Oxford–AstraZeneca vaccine against the coronavirus at a vaccination centre set up at the Dubai International Financial Center in the Gulf emirate of Dubai, on February 3, 2021. - The United Arab Emirates, which includes Dubai and six other emirates, has suffered a spike in cases after the holiday period. It was among the first to launch a vast vaccination campaign in December 2020 for its population of nearly 10 million and has administered at least three million doses to more than a quarter of its population, second only to Israel in the global race, according to the German data agency Statista. (Photo by Karim SAHIB / AFP)

O avião com 1.022.400 doses da vacina AstraZeneca/Oxford, contra Covid-19, vindo da Coreia do Sul chegou no fim da tarde deste domingo (21) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, a aeronave pousou às 17h32.

Essa é a primeira remessa dos imunizantes adquiridos por meio do consórcio global Covax Facility. Outras 1,9 milhão de doses devem desembarcar no país até o final do mês de março.

O acordo do Brasil com o consórcio global de vacinas prevê 42,5 milhões de doses para este ano. O Brasil é um dos 191 países que integram o Covax Facility para a disponibilização de vacinas de 10 laboratórios diferentes.

O Ministério da Saúde anunciou a distribuição neste fim de semana, a estados e municípios, outras 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

Do total, 1.051.750 doses correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford produzida no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o outras 3,9 milhões, referentes a mais um lote da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan.

O governo Bolsonaro tem sido cobrado pelas deficiências no plano de vacinação contra o coronavírus, resultado de atrasos em contratos, problemas logísticos e discurso contrário à vacina por parte do presidente Bolsonaro. O país vive seu pior momento na pandemia.

Da Folha de S.Paulo