Cemitérios de JP apresentam marcas do descaso deixado pela gestão Cartaxo

Existem seis cemitérios públicos na Capital. A PMJP vem buscando, desde o início do ano, revitalizar os espaços e ampliar o número de vagas nos jazigos rotativos

Um cenário de total descaso e abandono. Cenas tristes de desrespeito a memória dos mortos e negligência para com aqueles que visitam os locais onde estão sepultados seus entes queridos. Foi assim que a gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PV) entregou os cemitérios de João Pessoa ao seu sucessor.

Em visita a vários destes locais no início do ano, foi possível constatar a situação caótica dos equipamentos, como mato alto entre jazigos e túmulos, lixo acumulado, túmulos deteriorados e até restos mortais expostos. Praticamente um cenário de guerra. Ao ver as imagens abaixo, é possível constatar que não existia manutenção nos cemitérios públicos de João Pessoa, nem antes e muito menos após a eleição de 2020.

Hoje, infelizmente os enterros vem se multiplicando na nossa cidade. Nos últimos dias, o número de mortos pela Covid-19 triplicou na capital do Estado.  Em janeiro, 80 pessoas foram sepultadas nos cemitérios públicos. Este número já subiu para 83 em apenas 11 dias de março.

Muitas pessoas que perderam seus parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho tiveram seu sentimento de dor e tristeza substituído pela revolta, ao presenciarem cenas como estas durante o ano de 2020 e os primeiros dias de 2021.

Cemitério da Boa Sentença

Cemitério do Cristo

Ao todo, existem seis cemitérios públicos em João Pessoa. A atual gestão da Prefeitura vem buscando desde o início do ano, com base no Plano de Contingência, ampliar o número de vagas nos jazigos rotativos. Os ossos de pessoas sepultadas há mais de dois anos estão sendo recolhidos para os ossários, para abrir espaço para as vítimas da Covid-19. A administração municipal firmou parceria, inclusive, com os cemitérios privados para o atendimento à população mais carente, caso haja necessidade.

Enquanto isso, equipes da Sedurb trabalham incansavelmente para minimizar os danos nos cemitérios públicos, para que haja respeito e dignidade aos mortos e aos vivos, e não como fazia Cartaxo e os seus, que vivos demais, não respeitavam ninguém.

Do Primeira Notícias.