A defesa de Jannyne Dantas e Amanda Duarte, ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, negou o envolvimento delas nos desvios financeiros realizados na unidade de saúde, investigados na Operação Indignus 2. Em nota divulgada neste sábado (18), o advogado Diego Wallace Nascimento alegou que não há provas de enriquecimento por parte das acusadas.
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“A defesa das investigadas Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas, vem por meio desta nota reiterar, de modo veemente, que apesar da vastidão de documentos colecionados na operação Indignus, nenhum elemento probatório dá conta de que as mesmas de algum modo tenham locupletado-se pessoalmente ou por meio de terceiros, de verbas oriundas do Hospital Padre Zé, sendo certo que, tais afirmações podem ser percebidas desde já, mas contudo, serão devida e cabalmente comprovadas no curso processual”, diz nota.
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As prisões de padre Egídio Carvalho, da ex-tesoureira da instituição Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas, foram expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, sob a relatoria do desembargador Ricardo Vital, e cumpridas nessa sexta-feira (17).
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Segundo a decisão do desembargador, as prisões são necessários para que os investigados não ocultassem provas, “de modo que há um risco premente de soltos continuarem dificultando a atuação dos órgãos de persecução penal e a recuperação do patrimônio desviado das instituições ledas”.