Caso Henry: promotor diz que morte teve sadismo e interesse financeiro

“Sadismo e interesse financeiro” foram o que motivaram respectivamente o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva para matar Henry Borel, de 4 anos. Essa é a tese que o promotor Fábio Vieira defende durante a primeira audiência de julgamento da morte do menino, que acontece na manhã desta quarta-feira (6/10), no 2º Tribunal do Júri, no centro do Rio de Janeiro.

No início das investigações, o Ministério Público do Rio de Janeiro entendia que o crime tinha sido cometido porque Henry atrapalhava o relacionamento do ex-casal. Para o promotor, Jairinho agiu por “sadismo” e matou a criança para satisfazer o seu próprio prazer.

Já a mãe da vítima, via vantagem financeira no relacionamento “em detrimento da saúde física e mental do seu filho”. Em entrevista ao jornal O Globo, Flávio Vieira salientou por que mudou a motivação do crime.

“A torpeza do homicídio antes estava narrada com o denunciado decidindo ceifar a vida da vítima em virtude de acreditar que a criança atrapalhava a relação dele (Dr. Jairinho) com a mãe de Henry. Mudo o texto para o denunciado, não se importando com a vida ou morte da vítima, para satisfazer o seu sadismo, alegrava-se com a dor e o desespero de uma criança de apenas 4 anos de idade”, disse o promotor.