Caso Ferreira Costa: deputado critica Cartaxo por ‘desprezar’ 500 empregos: “é no mínimo imoral”
Deputado Raoni Mendes: “é no mínimo imoral”

O deputado estadual Raoni Mendes (DEM) criticou a decisão da Prefeitura de João Pessoa em embargar a construção da filial do Home Center Ferreira Costa na Capital. A empresa pretende mudança para o Rio Grande do Norte, o que deixa de ofertar em 500 empregos para a população da Paraíba. A obra foi paralisada depois que o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) decidiu cassar as licenças anteriormente concedidas.

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“Em uma situação de crise econômica pela qual enfrentamos no país e nos Estados, você permitir que a nossa Capital deixe de ofertar ao menos 500 empregos para a nossa população, é no mínimo imoral. O governador Ricardo Coutinho em uma demonstração de preocupação vai tentar reverter o problema e conversar com os empresários, em uma reunião, para juntos encontrarem uma saída e a permanência do empreendimento. Nós esperamos que a Prefeitura de João Pessoa reveja o embargo dessa construção para que a nossa cidade possa crescer”.

Na última sexta-feira (1º), o governador Ricardo Coutinho PSB) anunciou que vai convidar os representantes do Home Center Ferreira Costa para saber os reais motivos que teriam levado a empresa a desistir de se instalar na cidade de João Pessoa para ser instalada em Natal.

Raoni Mendes destacou ainda que apesar dos empecilhos criados pela Prefeitura da Capital, a vinda da empresa para a Paraíba foi uma conquista do Governo do Estado, que teria estimulado a chegada da Ferreira Costa.

Ação civil pública

Moradores do bairro do Bessa estão realizando um abaixo-assinado para ingressar com uma ação civil pública no Ministério Público Federal para que o Aeroclube da Paraíba apresente o plano básico de zona proteção de ruídos, como preconiza portaria da Aeronáutica.

Segundo o líder comunitário Dema Macelo, o documento já conta com cerca de mil assinaturas. Ele contou que a iniciativa surgiu após a desistência do grupo Ferreira Costa de se instalar no bairro pelo embargo da prefeitura, motivado supostamente por pressão de pessoas importante do Aeroclube.